O tema do projeto – Inclusão Social – é um tema que precisa de muita atenção. Conscientizar a população de que pessoas com deficiência, seja ela qual for, merecem o mesmo respeito e têm os mesmos direitos do que qualquer outra é o meio de se chegar a uma sociedade inclusiva e evoluída. Portanto a evolução da tecnologia deve acompanhar este processo.

A tecnologia cresce a cada dia em prol de facilitar e otimizar nossa vida, portanto esta deve ser também empregada em favor dos deficientes, para sua acessibilidade. Os projetos tecnológicos devem ser criados para serem acessíveis desde o início. Em um projeto que é pensado para atender a qualquer tipo de público desde o seu “berço” a solução para essa acessibilidade é muito mais simplificada do que pensar em implementá-la depois, em um projeto criado sem ela.

A escolha do subtema – Pessoas com Deficiência Visual – já é um recorte mais pessoal do grupo, escolhido por meio de uma reflexão guiada não apenas pelas necessidades que ainda se apresentam na nossa sociedade, mas também pelo interesse de desenvolver um trabalho que pudesse de fato ser praticado e melhorar a qualidade de vida do deficiente visual, criando novas experiências, novas sensações e promovendo sua independência.





Por meio da pesquisa teórica referencial e entrevistas feitas com portadores de deficiência visual conseguimos refletir sobre a vida, o cotidiano, os costumes, maiores interesses e maiores dificuldades causadas por sua deficiência. Partindo disso notou-se que, entre os maiores problemas apontados, a locomoção independente é um deles. É muito difícil para alguém, que não pode se utilizar da visão para se orientar, conseguir fazer tarefas simples, como: pegar um ônibus, atravessar a rua, subir escadas, dirigir, entre outras.

Notou-se também que a independência é algo de muito valor para estas pessoas e que esta está diretamente ligada a inclusão social. Portanto, promover a independência para um deficiente visual é promover sua inclusão na sociedade.

A partir daí pensamos em como, ao invés de nos focarmos no que os cegos não têm, dar importância àquilo que eles têm. Assim enaltecendo todos os outros sentidos, que se fazem mais sensíveis a eles, transmitindo isso para o nosso projeto.

Chegamos enfim, a ideia de projetar um Guia Turístico para pessoas com Deficiência Visual. Por meio dele, um cego buscará informações sobre os lugares que gostaria de visitar, do mesmo modo que uma pessoa com visão se utiliza de fotos para conhecer os lugares antes de ir e mapas para saber como chegar. Este guia dará ao usuário conhecimento sobre o local que se quer conhecer.

As informações serão passadas por meio de som, apontado como de grande auxílio para os deficientes em nossas pesquisas. O local seria mapeado e descrito através de uma audiodescrição que, para despertar interesse, seria acompanhada de um som ambiente do local também contando com textos e mapas da localização.

Assim o deficiente visual construirá uma mapa mental do local podendo se locomover com muito mais facilidade e independência.



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